O professor e escritor João Pinto Coelho esteve, no dia 11 de março, na ETPR para apresentar a sua obra, que conta com 3 romances: Perguntem a Sarah Gross; Os Loucos da Rua Mazur; e Um Tempo a Fingir.
O escritor, vencedor do prémio Leya, discursou para mais de 3 centenas de alunos, atentos e comovidos, sobre as feridas abertas pela violência e barbárie impostas pelo holocausto.
A Segunda Guerra Mundial é o pano de fundo das duas primeiras obras, cujo enredo convoca os fantasmas da relação entre cristãos e judeus, a insanidade do ser humano e a universalidade do mal.
João Pinto Coelho, elogiado pela qualidade literária e pela efabulação, deixou como mensagem final a importância da memória individual e coletiva, como forma de manter vivos os acontecimentos que não queremos repetir. Afinal, segundo o escritor, “Apagar a memória, é repetir Auschwitz”.
Se os caminhos da escrita e da criatividade são viagens pelo tempo e para muitos lugares reais ou imaginados, se com eles aprendemos experiências passadas e prenúncios futuros, fica o desafio do escritor a todos os que o ouviram: Por que não experimentar?